Sindicato anuncia nova paralisação dos ônibus em Campo Grande para pressionar pagamento do vale

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Categoria diz que a ‘paralisação relâmpago’ aconteceu em forma de protesto

Movimento no Terminal Bandeirantes. (Leonardo França, Jornal Midiamax)

O presidente do STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande), Demétrio Freitas, informou que a paralisação dos ônibus, na manhã desta quarta-feira (22), aconteceu em forma de protesto para pressionar o Consórcio Guaicurus a realizar o pagamento do adiantamento de salário. A categoria pode paralisar totalmente na próxima segunda-feira (27).

A paralisação desta manhã terminou por volta das 6h30, com a retomada gradual dos coletivos. Segundo Demétrio, a expectativa é de diálogo com a administração do consórcio sobre uma previsão do pagamento do vale, que estava previsto para segunda-feira (20).

“Hoje não será [paralisação] o dia inteiro. Era um protesto, um movimento, para pressionar o Consórcio Guaicurus a efetuar o pagamento do vale o mais rápido possível. Caso não aconteça, aí, sim, a gente vai deliberar, fazer uma assembleia para uma paralisação total. Aí, sim, seria o dia inteiro”, descreve.

Manhã de atrasos
Na terça-feira (21), o sindicato havia relatado que recebeu um comunicado do Consórcio Guaicurus alegando a dificuldade financeira para arcar com os pagamentos por falta de repasse do município.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Consórcio Guaicurus, por e-mail e WhatsApp; no entanto, não houve retorno até a publicação deste material. O espaço segue aberto para um posicionamento.

Condenação
Após confessar erro, o Consórcio Guaicurus perdeu ação para se livrar de multas por irregularidades no transporte coletivo de Campo Grande. Dessa vez, a Justiça negou pedido e mandou a empresa pagar o valor atualizado total de R$ 59,8 mil, além das custas processuais, que ainda serão levantadas pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Recentemente, os empresários do ônibus que detêm contrato de R$ 3,4 bilhões do serviço de transporte público de Campo Grande ameaçaram acabar com os contratos de vale-transporte com empresas públicas e privadas se continuarem recebendo penalidades de forma ‘indiscriminada’, como chamam.

Fonte: mídiamax

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